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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Florestas, Mineração, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas
Ano 15
02/12/2015

 

Direto do ISA

 
  Em evento realizado pelo ISA, na tarde de terça-feira (1º), indígenas do Alto Rio Negro (AM) e do Parque Indígena do Xingu (MT) falam de suas percepções sobre as mudanças no tempo e no meio ambiente Direto do ISA, 1/12.
  O ISA está na COP-21! Navegue pelo mapa e veja onde os nossos eventos vão rolar! Direto do ISA, 2/12.
  
 

Povos Indígenas

 
  O governo está com uma medida provisória pronta, que autoriza o avanço de projetos de infraestrutura dentro de terras indígenas. A MP prevê a criação de uma compensação financeira que seria paga aos índios, por conta da utilização de parte de suas terras homologadas. No caso de projetos de construção de hidrelétricas, o texto estabelece ainda uma participação anual no resultado da operação da usina destinada às comunidades indígenas que sejam diretamente afetadas pelo empreendimento. A compensação financeira que foi estabelecida corresponde a um índice de 2% sobre o valor da terra multiplicado por cada metro quadrado que seja afetado pela obra Estadão online, 2/12.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Uma mensagem do presidente americano, Barack Obama, no segundo dia de COP21, deve nortear o caminho para se chegar a um documento final "híbrido" entre os países que participam da conferência do clima da ONU. Pelo provável acordo de Paris, os países não seriam obrigados a cumprir suas metas de combate ao aquecimento global, mas teriam, ao menos, de revisá-las dentro de um período determinado de anos. Essa seria a saída para que os líderes políticos adotassem um discurso de que a conferência, na visão deles, não terá sido um fracasso. O peso legal do documento final é o principal ponto de divergência da reunião que termina no dia 11 de dezembro -FSP, 2/12, Mundo, p.A14; OESP, 2/12, Metrópole, p.A25; O Globo, 2/12, Sociedade, p.33.
  "Em Paris não está previsto que as partes melhorem seus compromissos de descarbonização; já se aceita como avanço se concordarem com regras para revisá-los a cada cinco anos. Mais difícil será chegar a acordo sobre quem financiará os investimentos necessários. E, mesmo que se produza consenso sobre tais instrumentos, permanecerá o obstáculo legal. Para contornar seu próprio Congresso, Barack Obama admite dar peso de lei apenas para partes do texto de Paris, como as revisões periódicas. É espantoso que, para enfrentar um problema global, o mundo precise curvar-se às injunções da política doméstica de um único país", editorial FSP, 2/12, Editoriais, p.A2.
  
 

Mineração

 
 
O derramamento de lama da Samarco destruiu 1,5 mil hectares de terra e contaminou mais de 650 km de rios, incluindo áreas de preservação permanente, segundo um laudo técnico preliminar do Ibama, que vai subsidiar a ação civil pública de R$ 20 bilhões que o governo federal está movendo contra a empresa. O relatório faz um raio X da destruição ambiental causada pelo colapso da barragem do Fundão em Mariana (MG), no dia 5 de novembro. Segundo o documento, o volume de rejeitos que vazaram foi de 34 milhões de metros cúbicos, de um total de 50 milhões que estavam dentro da barragem. No total, segundo o Ibama, 663 km de rios foram diretamente impactados. O relatório não fala dos impactos da lama sobre o ambiente marinho OESP, 2/12, Metrópole, p.A24.
  Antes da tragédia com uma barragem em Mariana (MG), a mineradora Samarco havia registrado, desde 2005, pelo menos outros cinco episódios de rompimento de suas estruturas -quatro dos quais tiveram vazamentos de lama que chegaram até a matar peixes e paralisar a captação de água. Embora não sejam comparáveis ao desastre do último dia 5 que devastou a bacia do rio Doce, eles resultaram em danos sob discussão até hoje. Um dos episódios, em 2005, envolveu um dique de contenção da Cava do Germano, próximo ao local onde em 2008 passou a funcionar a barragem do Fundão -a que provocou um "tsunami de lama" no mês passado, deixando ao menos 11 mortos (oito pessoas estão desaparecidas) FSP, 2/12, Cotidiano, p.B4.
  A repetição de problemas nos relatórios de auditoria da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), produzidos nos últimos três anos, mostra que a Samarco não atendia de forma satisfatória às recomendações para garantir a estabilidade da estrutura de rejeitos. Produzidos pela empresa Vogbr, os relatórios listam recomendações que deveriam ter sido seguidas como condicionantes para validação da certificação de segurança, a partir de 2013. Porem, as falhas persistiram. Os relatórios citam problemas como canaletas trincadas, falhas nos canos de escoamento interno de água e no sistema de drenagem superficial. A soma dessas falhas pode ter contribuído para a maior tragédia ambiental do país, na avaliação de especialistas O Globo, 2/12, País, p.10.
  
 
Imagens Socioambientais

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