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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Manchetes Socioambientais - Boletim de 22/fev/2013

Hoje: Cidades, Povos Indígenas

Povos Indígenas

Índios Munduruku e Kayabi discutem com ministro
O secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, tentou acalmar os ânimos de um grupo das etnias Munduruku e Kayabi, que protestava em frente ao Palácio do Planalto contra a construção da hidrelétrica Teles Pires (MT). "Vocês têm duas opções. Uma delas é inteligente: é dizer OK, vamos acompanhar, vamos exigir direitos nossos, vamos exigir preservação disso e disso e benefícios para nós. A outra é dizer não. Isso vai prejudicar muito a todos, ao governo, mas também a vocês. A hidrelétrica a gente não faz porque a gente quer, (mas) porque o país precisa", disse Carvalho. "A natureza também o país precisa (sic)", respondeu o índio Munduruku. "Nós vamos fazer as oitivas, vamos fazer as audiências", ponderou o ministro. "Nós viemos na casa de vocês", disse o índio. "A casa é de todo mundo do Brasil", observou Carvalho. "Mas nossa área é nossa vida. E se a gente quebrar tudo aqui?", comparou o índio - O Globo, 22/2, Economia, p.28.

Mineração em terra indígena pode ser aprovada em 2013
O Projeto de Lei 1610, de 1996, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), está em discussão há quase duas décadas na Câmara dos Deputados e prevê regulamentar a mineração em terras indígenas. Deve ser votado no segundo semestre de 2013. Entretanto, os indígenas podem ter pouca voz no resultado final. O deputado Padre Ton (PT-RO) é o presidente da Comissão Especial criada para analisar o 1610. Segundo ele, "a maioria dos deputados da Comissão está comprometida com o setor da mineração. Dos mais de 20 deputados na Comissão Especial, apenas 4 ou 5 efetivamente trabalham para que a máxima participação dos índios seja contemplada" - O Eco, 21/2.


Cidades

Polêmica acirrada na inspeção veicular
"Talvez nenhum outro artigo do autor destas linhas neste espaço tenha provocado tanta correspondência de leitores quanto o da última sexta-feira, Quem pode ser contra inspeção de veículos?. Basicamente, defendia o artigo ser a inspeção indispensável em todos os Estados e todos os municípios, com as mesmas regras e os mesmos custos, dados os problemas de poluição do ar e sonora e os custos que geram para a sociedade os veículos, principalmente nas áreas de saúde, criação e manutenção de estruturas para trânsito, qualidade da vida e mudanças climáticas. Com a agravante de que recaem também sobre pessoas que não possuem veículos. Vale a pena expor algumas das manifestações, pois o tema é de interesse geral", artigo de Washington Novaes - OESP, 22/2, Espaço Aberto, p.A2.

Qualidade de vida: é hora de avançar
"A capital paulista não pode ser uma ilha de excelência no controle de emissões de poluentes veiculares perdida em um oceano de permissividade ambiental. Isso contraria a lógica e o direito dos paulistanos de respirar um ar mais limpo, além de não garantir os resultados desejados, já que a poluição não respeita divisas e fronteiras territoriais. Juntos, os dois programas, proteção ao pedestre e inspeção veicular, complementados por outras ações fundamentais -investimento em combustíveis menos poluentes, estímulo ao uso da bicicleta por meio das ciclofaixas, ciclorrotas e ciclovias, produção de energia a partir do metano dos aterros sanitários, expansão das áreas verdes da cidade, entre tantas outras medidas- podem elevar a qualidade de vida em nossa cidade, nosso ambiente", artigo de Marcelo Cardinale Branco - FSP, 22/2, Tendências/Debates, p.A3.

Hora de repensar a cidade
"Mais de dez anos após a aprovação do Plano Diretor de São Paulo e o Município não pode mais esperar pelos necessários ajustes nos rumos de seu modelo de desenvolvimento. Um dos maiores desafios do novo Plano Diretor será o equacionamento do sistema de mobilidade na cidade e o inevitável adensamento da malha urbana. Temos de pensar a longo prazo para o melhor aproveitamento do espaço urbano e sua infraestrutura. A combinação de planejamento eficiente, políticas responsáveis de uso do solo, controle do desenvolvimento e bons projetos poderá fazer com que o Município se adense na medida de sua necessidade, sem que a população tenha a sensação de morar num ambiente sufocante, mas, ao contrário, sinta-se vivendo numa cidade aprazível", artigo de Claudio Bernardes - OESP, 22/2, Economia, p.B2.

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