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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Desmatamento na Amazônia cresce 24% no primeiro semestre de 2020

É o segundo maior índice de desmatamento na Amazônia em seis meses desde 2010 Por Stefânia Costa De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, no primeiro semestre deste ano, a Amazônia totalizou 2.544 km² de área desmatada, um aumento de 24% comparado ao primeiro semestre do ano passado. É o segundo maior valor acumulado em um semestre desde 2010. Só no último mês de junho, a Amazônia perdeu 822 km² de floresta, uma área equivalente a duas vezes o tamanho da cidade de Belo Horizonte. O Pará lidera o ranking dos estados que mais desmataram a Amazônia com 43% do total. Em seguida estão Amazonas (21%), Mato Grosso (14%), Rondônia (14%), Acre (7%) e Roraima (1%). Ainda segundo o monitoramento, apenas dez municípios foram responsáveis por metade de todo o desmatamento na Amazônia em junho. Altamira, no Pará, encabeça a lista dos municípios campeões de derrubada de floresta. Na sequência estão Porto Velho (RO), Novo Progresso (PA) e Itaituba (PA). Em junho, o desmatamento também avançou por Unidades de Conservação na Amazônia. A Florex Rio-Preto Jacundá (RO) foi a mais desmatada no mês de junho com 47 km² de área destruída. Em seguida, vem a APA Triunfo do Xingu (PA), com 27 km², e Flona do Jamanxim (PA), com 23 km². As Terras Indígenas que mais foram alvo do desmatamento ilegal são Apyterewa, Mundurucu e Kayapó, todas no Pará. Degradação – Em junho deste ano, foram detectados 213 km² de área degradada na Amazônia: Mato Grosso aparece no topo da lista de estados com 73%, seguido por Pará (25%), Rondônia (1%) e Roraima (1%). A degradação é caracterizada pela extração seletiva da Desmatamento na Amazônia cresce 24% no primeiro semestre de 2020 in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 20/07/2020

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