Área desmatada para plantio de soja na Amazônia. Foto: Greenpeace/Daniel Beltra
Área desmatada para plantio de soja na Amazônia. Foto: Greenpeace/Daniel Beltra
Mesmo sem desmatar, 65% das propriedades na Amazônia mato-grossense estão ilegais perante o Código Florestal, indica Ipam
A cadeia produtiva da soja na Amazônia avançou com acordos para reduzir o desmatamento, como a moratória da soja, que suspendeu a compra de soja vinda de novas áreas desmatadas. Agora ela está pronta para dar o próximo passo: zerar a ilegalidade, adequando todas as propriedades ao Código Florestal.
A avaliação é feita pelo Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) na nota técnica “Produção de commodities no Brasil: desmatamento zero e ilegalidade zero”, lançada na última sexta-feira (20).
Segundo levantamento feito pelo instituto, de 3.291 propriedades que cultivavam soja na área do bioma Amazônia em Mato Grosso, 80% haviam cumprido o compromisso de zerar o desmatamento para a produção do grão, mas 64,7% estavam ilegais perante o Código Florestal de 2012, ou seja, não cumpriam os requisitos de restauração de áreas de reserva legal.
Leia aqui a nota do Ipam.
* Publicado originalmente no site Observatório do Clima.
(Observatório do Clima)