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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Royal Canin volta a patrocinar atividades ilegais com cães e agora conta com o apoio da prefeitura de Bagé (RS)

25 de fevereiro de 2015 

Por Alex Avancini (da Redação da ANDA)
O evento é inconstitucional pelas leis brasileiras, além de explorar os animais para entretenimento humano - Foto: Divulgação
O evento é inconstitucional pelas leis brasileiras, além de explorar os animais para entretenimento humano – Foto: Divulgação
O município de Bagé no interior do Rio Grande do Sul anunciou o patrocínio, junto com a empresa de rações Royal Canin, a uma corrida de cães no município. A notícia indignou muitas pessoas e especialmente ativistas em defesa dos direitos animais.
Além da crueldade intrínseca a esse tipo de evento, a atividade envolvendo apostas é considerada ilegal conforme o Decreto-Lei 3688/41.
Não é a primeira vez que a Royal Canin se envolve em eventos incitando a violência contra animais, em 2013, a ANDA noticiou o envolvimento da marca no patrocínio de rinhas de ursos na Ucrânia. O caso denunciado pela ONG internacional FOUR PAWS ganhou repercussão no Brasil após matéria da ANDA. Na época, a organização divulgou vídeos do evento comprovando que a marca patrocinava as lutas.
Ativistas pelos direitos animais do Rio Grande do Sul acusam a administração de contravenção penal – uma infração considerada de menor potencial ofensivo mas que transgride os dispositivos estabelecidos em regulamentos, contratos ou lei e punida com pena de prisão simples, multa ou ambas.
Segundo denúncias, até um “canódromo” – local onde são realizadas as corridas de cães – foi construído com apoio do poder público em 2012.
Organizações não governamentais e protetores dos animais independentes estudam formalizar uma denúncia junto ao Ministério Público do Estado e a empresa Royal Canin dá outra vez um péssimo exemplo ao patrocinar atividades exploradoras e ilegais envolvendo animais.
Nota da Redação: A Royal Canin mostra através de suas próprias atitudes mais uma vez desrespeitar a vida animal. Mais do que aceitar ter sua marca relacionada com atividades ilegais envolvendo cães, ela investe em tais eventos. Não é a primeira vez e infelizmente pode não ser a última. Este é mais um sinal de que a empresa não está interessada em promover o bem estar dos animais, pelo contrário, é uma prova que não há conexão nenhuma da empresa com valores essenciais para o mundo de hoje: Respeito, amor e consideração dos direitos animais Este evento deve ser imediatamente cancelado pois além de ser inconstitucional é imoral em não levar em conta os cães, que não merecem viver a vida que vivem para satisfazer a falta de consciência e vício de alguns humanos.

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