ISA e TNC promovem curso de restauração ecológica para dar continuidade às atividades no município, que já tem 80% de suas propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR), primeiro passo para sair da lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia. A iniciativa teve a participação de técnicos, da sociedade civil e de agricultores da região - Notícias Socioambientais, 7/11.
Povos Indígenas
Confronto entre índios Kaiabi e agentes da PF
Um conflito entre índios Kaiabi e agentes da Polícia Federal deixou ontem oito feridos -seis indígenas e dois policiais- às margens do rio Teles Pires, norte de Mato Grosso. De acordo com a Polícia Federal, o confronto ocorreu quando policiais explodiam uma balsa usada para extração ilegal de ouro no rio. A balsa pertencia a um cacique conhecido como Camaleão. Segundo o relato da PF, os índios chegaram lançando flechas e os agentes revidaram. Os Kaiabi foram baleados. Segundo a direção do Hospital Regional de Alta Floresta, nenhum dos índios feridos corria risco de morte. Os dois policiais, feridos a flecha, permaneceram na base montada pela PF. Ainda não há informações sobre o motivo da reação dos índios: se defendiam a balsa, ou se teriam ficado contrariados com uma suposta ação truculenta dos policiais - FSP, 8/11, Poder 1, p.A18.
PF deflagra ação para desarmar grupo de índios no Paraná
A Polícia Federal desencadeou ontem uma operação para desarmar um grupo de índios no sul do Paraná. Seis indígenas, entre eles o cacique Valdir Kokoj Santos, foram presos na reserva de Mangueirinha (PR). A operação teve como objetivo desarmar líderes que estariam coagindo os demais indígenas. O cacique enfrenta oposição de um grupo que estaria disposto a assumir o comando da aldeia. No local, vivem índios das etnias Kaingang e Guarani. No fim da tarde, o cacique pagou fiança e foi solto. Os demais indígenas presos foram levados para Pato Branco. As denúncias contra Santos foram feitas pelos próprios índios - FSP, 8/11, Poder 2, p.6.
Guerreiros na floresta
Desde meados da década de 1990, o líder indígena Almir Suruí e a etnoambientalista Ivaneide Bandeira Cardozo se uniram para combater o desmatamento em Rondônia e promover a autonomia dos povos indígenas. Atuam em organizações parceiras, a Kanindé e a Metareilá. Para garantir o futuro de seu povo, Almir buscou a ajuda de Neidinha para desenvolver o plano de gestão de 50 anos do território suruí. Uma das ousadias do projeto é unir o conhecimento científico dos pesquisadores com a sabedoria tradicional dos Suruí. Em 2007, Almir conseguiu parceria inédita com a Google Earth, o que deu projeção internacional à luta dos Suruí. A dupla é finalista do 8o. Prêmio Empreendedor Social - FSP, 8/11, Empreendedor Social, p.14.
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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 8/11/2012.
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