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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Crise mundial provocou redução de emissões de CO2


É o que afirma reportagem desta segunda-feira do jornal britânico Financial Times. O diário teve acesso a um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) que só deverá ser divulgado no dia 6 de outubro, em Bangcoc, no início da última rodade de negociações para um acordo sobre o clima, antes da reunião de Copenhague, em dezembro.

Segundo o jornal, o estudo aponta uma redução nas emissões de CO2 maior do que o da recessão de 1981, que antecedeu a crise da Opep.

Contudo, a crise não seria a única responsável pelo resultado positivo. A AIE estima que cerca de um quarto da queda registrada se deva a políticas públicas para cortar as emissões.

As três políticas que mereceram destaque foram os limites mais rígidos para emissões de carros nos EUA, as medidas de estímulo à eficiência energética na China e a meta da União Européia em cortar emissões em até 20% até 2020.

O economista-chefe da AIE, Fatih Birol, afirma que "temos uma nova situação com as mudanças na demanda de energia e o adiamento de muitos investimentos nessa área. Isso só tem sentido se aproveitarmos essa oportunidade de acordo em Copenhague".

O Financial Times lembra que na semana passada um grupo de 181 investidores, que detêm cerca de US$ 13 bilhões, fizeram um apelo por um acordo que leve a um corte drástico de emissões.

Nesta terça-feira, um grupo de 500 grandes empresas também devem lançar um manifesto em favor da redução nas emissões.
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FONTE : informações da BBC Brasil (Agência Envolverde)

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