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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Comunidade de Anitápolis tem medo que indústria polua as águas


Um protesto contra a exploração de uma mina de fosfato no Vale do Rio Pinheiro, em Anitápolis, na Grande Florianópolis, mobilizou moradores da região, ontem, no trevo da BR-282 das cidades de Rancho Queimado e Angelina.

Além da fosfateira, está prevista a instalação de uma fábrica de fertilizantes na cidade.

– A empresa deve gerar postos de trabalho e impostos, mas oferece grandes riscos de danos ambientais. Uma barragem será construída em uma área de deslizamentos, e 300 hectares de Mata Atlântica, ou cerca de 350 campos de futebol, serão destruídos – afirmou João Abílio de Carvalho Rosa, integrante do Comitê de Proteção às Nascentes.

A Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC) tem uma licença prévia da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). A indústria deverá fabricar, a partir do fosfato, 200 mil toneladas por ano de fertilizantes.

Para a advogada Samantha Buglione, 33 anos, os quase 3 mil moradores de Anitápolis, a maioria agricultores, desconhece as consequências do empreendimento:

– Temos que zelar por nossas águas. Qualquer impacto irá atingir a região do Rio Pinheiro.

Projeto Anitápolis
> O empreendimento das multinacionais Bunge e Yara pretende explorar a jazida de fosfato do Vale do Rio Pinheiro, em Anitápolis
> O projeto será desenvolvido em uma Área de Proteção Permanente (APP) de 1800 hectares, nas margens do rio Pinheiro, que integra a Bacia Hidrográfica do Rio Braço do Norte
> Além da exploração de fosfato e da fábrica de fertilizantes, estão previstas também a construção de duas barragens de rejeitos, com 80 metros de altura
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FONTE : DC, edição de 21 de set/2009 e ONG Montanha Viva

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