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sábado, 6 de novembro de 2021

Brasil lidera percepção de riscos financeiros nas mudanças climáticas, diz análise

O Brasil lidera, na América Latina, o percentual de empresas que veem possíveis riscos financeiros para os seus negócios devido às mudanças climáticas. Os índices, na região, com base na análise de 800 empresas de 8 países latino-americanos (100 por país), são os seguintes: Brasil (46%), Peru (41%), Argentina (37%), Costa Rica (31%), Colômbia (30%), México (29%), Panamá (23%) e Equador (2%). Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Avanços e desafios da gestão corporativa em aspectos de ESG na América Latina”, conduzida pela KPMG. “As mudanças climáticas se tornaram um tema crítico para governos, empresas e sociedade em geral. Já é evidente o impacto que as mudanças climáticas têm sobre os diversos setores e sobre a nossa matriz energética, que impacta todos. Agora um número cada vez maior de empresas está reconhecendo os riscos financeiros que as mudanças climáticas representam para os seus negócios, o que mostra que há um entendimento crescente sobre a relevância do assunto. Transparência sobre essa análise ajuda a empresa a demonstrar a qualidade de sua liderança”, afirma Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil. A pesquisa também destaca que o Brasil (67% das respostas) é o terceiro país que mais se destaca na América Latina no quesito “divulgação de relatórios sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, atrás de México (83%) e Colômbia (70%) e à frente de Peru (54%), Argentina (52%), Panamá (43%), Costa Rica (39%) e Equador (28%). A média da América Latina é de 55% e estes índices têm como base 436 empresas do G250 que reportam sobre sustentabilidade. “Desde 1993, ano em que começamos a avaliar os relatórios de sustentabilidade divulgados publicamente pelas empresas, mudanças drásticas ocorreram sobre a relevância das práticas ambientais, sociais e de governança. Além disso, no cenário empresarial, os dados da pesquisa evidenciam que há uma demanda crescente por demonstrações de impactos positivos e transparência nas ações corporativas”, afirma Juanita López Peláez, sócia-diretora da KPMG IMPACT e líder de ESG da KPMG na América do Sul. Em relação às taxas de relatórios de sustentabilidade N100 por setor na América Latina, tendo como base 579 empresas, os destaques são os seguintes: Mineração (94%), Indústrias, Manufatura e Metais (82%), Serviços Públicos (81%), Serviços Financeiros (80%), Tecnologia, Mídia e Telecomunicações (80%), Automotivo (72%), Bens de Uso Pessoal (69%), Construção e Materiais (67%), Petróleo e Gás (67%), Vendas (66%), Alimentos de Bebidas (65%), Transporte e Turismo (64%), Papel e Celulose (60%), Saúde (59%) e Produtos Químicos (50%). O conteúdo está disponível na íntegra neste link https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/09/esg-gestao-corporativa.html in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 04/11/2021

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