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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
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HOJE:
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Amazônia, Clima,
Mineração, Povos Indígenas, Ribeirinhos, Política Socioambiental
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Povos Indígenas
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Lideranças e
professores indígenas acusam empresários de manipular audiência pública
para instalação do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) a
favor dos interesses do setor minerário na região - Direto do ISA, 2/12
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A Justiça Federal
no Amazonas anulou a Licença Prévia do consórcio Transnorte Energia S. A.
para construção de uma linha de transmissão de 750 quilômetros de energia
elétrica entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR). Destes, 122 quilômetros
passarão em território indígena, mas os Waimiri Atroari não autorizaram a
obra - Amazônia Real, 1/12.
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Amazônia
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A portaria de
criação do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Montanha e
Mangabal foi assinada em setembro de 2013, mas o Incra até agora não fez
sequer o georreferenciamento da área. Sem isso, dizem os moradores, a
área fica mais vulnerável a invasores, além de atrasar a implantação de
projetos extrativistas. Cansados de esperar o PAE sair do papel, os
"beiradeiros", assim chamados por morarem às margens do rio
Tapajós, decidiram assumir a tarefa, marcando os limites do território.
Durante cinco dias, os ribeirinhos, apoiados por guerreiros indígenas,
percorreram 17,5 km de floresta para fazer a "autodelimitação".
Esta foi a segunda etapa da autodemarcação. Na primeira, em setembro,
foram percorridos 18 km. A terceira e última fase ficou para o início do
ano que vem
- FSP, 3/12, Poder, p.A16.
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Comprar
castanha-do-pará para as festas de fim de ano será tarefa mais difícil em
2017. "Não deu castanha. De 500 toneladas de uma safra razoável, não
chegou a cinco neste ano. Muito, muito, muito fraco", diz Marcelo
Salazar, sobre a área em que trabalha. Ele é coordenador-adjunto do
Programa Xingu em Altamira, do Instituto Socioambiental. As mudanças no
clima são a causa mais provável de uma queda de 70% na safra de castanha-do-pará,
que atingiu todo o território da Amazônia. Para suprir a demanda,
empresas ampliam leque de fornecedores e contato com estrativistas - FSP, 3/12, Caderno Especial O Futuro da Amazônia,
p.2 a 3.
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A falta de
controle sobre créditos de exploração florestal emitidos pelo Estado de
Mato Grosso impulsiona um milionário esquema clandestino que financia o
desmatamento, a grilagem de terras e ameaça áreas protegidas da última
grande reserva de florestas nativas do Estado. Entre agosto de 2016 e
julho de 2017, o volume autorizado para projetos de exploração madeireira
foi de 7,1 milhões de metros cúbicos, um aumento de 54% em relação à
média dos dois períodos anteriores. De acordo com o Ibama, parte desses
documentos tem sido usada para "esquentar" madeiras de alto
valor extraídas de áreas protegidas da região –em especial, das terras
indígenas Cauahiva do Rio Pardo e Piripcura, que abrigam índios isolados - FSP, 2/12, Ciência, p.B7.
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A meta do Plano
Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg) é recuperar 12
milhões de hectares de florestas nativas até 2030. Para atingir o
objetivo, o governo pretende intensificar os pagamentos por serviços
ambientais às populações que vivem na floresta e aumentar o leque de
alternativas econômicas que valorizem a proteção ao ambiente. O Programa
Bolsa Verde, financiado pelo Fundo Amazônia, será aprimorado e ampliado
em 20% a partir do ano que vem. O Bolsa Verde transfere renda para
famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas de relevância
para a conservação ambiental. São R$ 300 reais a cada três meses para as
famílias beneficiárias
- FSP, 3/12, Caderno Especial O Futuro da Amazônia,
p.6.
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O desafio de
desenvolver a região amazônica sem comprometer seus recursos naturais foi
o tema central do seminário O Futuro da Amazônia, que discutiu meios para
diminuir a dependência da Zona Franca de Manaus, aproveitar melhor a
biodiversidade da floresta e aperfeiçoar a economia extrativista - FSP, 3/12, Caderno Especial O Futuro da Amazônia,
p.1 a 12.
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Clima
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Quem acompanha a
implementação dos compromissos que o Brasil impôs a si mesmo no âmbito do
Acordo de Paris não tem dúvida: o país caminha na contramão de suas
próprias políticas climáticas. Para além das crescentes emissões de
carbono no país – que subiram 8,9% em 2016, tornando mais distante a meta
de redução de 37% até 2025 –, o que mais preocupa as organizações ligadas
ao clima são a falta de coordenação entre os atores estatais e a
descontinuidade na implementação da agenda ambiental - FSP, 4/12, Ciência, p. B6
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Criado há seis
anos, após as tempestades que mataram mais de 500 pessoas na Região
Serrana do Rio, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres
Naturais (Cemaden) está afundado em problemas financeiros e corre risco
de interromper suas atividades. A previsão orçamentária para 2018 do Ministério
de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destina apenas
R$ 19,8 milhões para o órgão — cinco vezes menos do que em seu auge - O Globo, 4/12, Socieade, p.18.
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"Para evitar
morrer de calor, não adianta somente parar a emissão, mas desenvolver
tecnologia para sugar o equivalente a 20 anos de emissão de gás tóxico.
Mas quem quer mesmo salvar a Terra da morte do clima? Os EUA estão na
condição de o único país do mundo que oficialmente rejeita o acordo. Uma
posição inconveniente de um governante do qual muitos acham graça. Al
Gore é o chato, mas o mais errado, Trump, não é nenhum bobo da
corte", artigo de Paulo Delgado - O Globo, 4/12, Opinião, p.11.
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