|
Direto do ISA
|
|
|
|
|
|
Nessa semana o
Pantanal recebeu certificado de Reserva da Biosfera da Unesco, um caminhão
do Exército foi flagrado despejando lixo em parque nacional e um decreto
estadual criou política de saúde para populações negras tradicionais no
Estado do Maranhão. Confira esses e outros destaques - Blog do Monitoramento/ISA, 1/12.
|
|
|
|
|
|
Garimpo
|
|
|
A Polícia Federal
desarticulou ontem uma organização criminosa formada por empresários,
políticos e agentes públicos responsáveis pela exploração ilegal de ouro no
Amapá. Segundo a PF, a quadrilha submetia trabalhadores a condições de
trabalho análogas à de escravidão. De acordo com o MPF, o garimpo não fica
em área de proteção ambiental. Os empresários utilizaram uma cooperativa de
garimpeiros que se instalou na área do distrito de Lourenço, o mais antigo
garimpo em atividade do país. Segundo as investigações, a organização
criminosa se aproveitava de políticas públicas que fomentavam a inclusão
social de trabalhadores para atuar de forma clandestina na extração de
ouro. Os danos ambientais são considerados incalculáveis - O Globo, 1/12, Economia, p.19.
|
|
|
|
|
|
Povos Indígenas
|
|
|
A audiência pública
que discutiu a implantação de um campus da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam) em São Gabriel da Cachoeira foi marcada por protestos. A Federação
das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) apresentou uma carta de
repúdio à forma com que a programação do evento foi organizada.“O motivo
primeiro de nosso repúdio deve-se à contradição demonstrada na sua programação,
uma vez que exclui por completo a já existente proposta de criação do
Campus Universitário discutida há anos, pela própria UFAM, com a
participação de professores, estudantes, diretores de escolas, lideranças
indígenas, instituições governamentais e não governamentais”, diz trecho da
carta de repúdio
- A Crítica, 30/11.
|
|
|
|
|
|
Mudanças Climáticas
|
|
|
Os fenômenos
naturais que sempre marcaram diferentes regiões do País, que vive situação
de estresse hídrico, nunca expuseram cenários tão extremos como os
ocorridos nos últimos anos. Entre 2013 e o ano passado, os desastres
naturais afetaram 55,7 milhões de pessoas - mais de 25% da população
nacional. Os dados são do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no
Brasil 2017, da ANA. O estudo aponta que, de 2013 ao ano passado, 78% dos
1.794 municípios do Nordeste decretaram, ao menos uma vez, situação de
emergência ou estado de calamidade pública por causa da seca extrema.
Outros 2.641 municípios, 47,5% das cidades do País, decretaram emergência
ou calamidade por causa de alagamentos, enxurradas e inundações - OESP, 1/12, Metrópole, p.A14.
|
|
|
Uma das regiões que
mais tem sofrido com a seca no Brasil, o chamado “semiárido radical”, onde
estão os focos de desertificação no Nordeste, pode enfrentar um cenário
ainda mais dramático de déficit hídrico e perdas econômicas em um futuro de
mudanças climáticas. Um trabalho feito pela Fundação Getulio Vargas, que
analisou o custo-benefício de medidas de adaptação para a bacia dos Rios
Piancó-Piranhas-Açu, entre o sertão da Paraíba e do Rio Grande do Norte,
encomendado pela ANA, calculou como esse quadro pode evoluir nos próximos
50 anos, considerando o viés da mudança climática. O trabalho também
calculou como o quadro pode mudar em três cenários de mudanças do clima: um
moderado; um com eventos extremos – em que há muita seca, mas também há
eventos de chuvas fortes, e um realmente árido - OESP, 1/12, Metrópole, p. A14.
|
|
|
Gastos com
prevenção são negligenciados
"É a primeira
regra. Os custos associados a desastres são de duas naturezas: os
preventivos e os emergenciais. Só que a gente negligencia os preventivos e
acaba fazendo um estrago com os emergenciais que, além de serem maiores,
não conseguem resolver o problema nem evitar que ele ocorra de novo. Feitos
na correria, tendem a ser mal gastos. Vamos empurrando com a barriga, à
espera do acidente e aí temos perdas irremediáveis, inclusive de vidas. Tem
de incorporar medidas de risco no planejamento", diz Carlos Eduardo
Young em entrevista
- OESP,
1/12, Metrópole, p.A14.
|
|
|
"Uma visão de
país alicerçada no crescimento verde, em que políticas econômicas e
ambientais estão integradas e têm como objetivo conduzir as estratégias nacionais
por trajetórias de descarbonização. Se essa ambição ainda parece muito
distante do Brasil, não podemos dizer o mesmo dos outros países do
continente. Das últimas oito iniciativas de precificação de carbono
anunciadas no último ano, seis vêm das Américas. Se o Brasil continuar
tímido no que diz respeito a políticas fiscais e econômicas relacionadas à
nova economia de baixo carbono corre o risco de ficar sem 'par' na nova
dinâmica comercial", artigo de Juliana Lopes - Valor Econômico, 1/12, Opinião, p.A15.
|
|
|
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário