31 de março de 2016 às 6:20
Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Debaixo da superfície da Baía de Tateyama, no Japão, há um santuário sagrado chamado Shinto. E mais do que um local considerado de importância espiritual pelos japoneses, a região também é palco de algo notável: a amizade única entre um homem e um peixe.
Há mais de duas décadas atrás, um mergulhador local chamado Hiroyuki Arakawa foi encarregado de supervisionar o lugar e trabalhar como guia para pessoas que desejam visitá-lo. Naquela época, ele se tornou familiar para os animais marinhos que vivem na área – incluindo um peixe “sheepshead wrasse” (espécie “Semicossyphus reticulatus”) chamado Yoriko.
Nos últimos 25 anos, o par formou um incrível elo baseado na confiança e no respeito.
Talvez o mais doce testemunho de sua amizade possa ser visto no costume de Arakawa em cumprimentar Yoriko com um beijo.
Embora os peixes não sejam comumente considerados criaturas dotadas de sentimentos, essa é uma noção equivocada. Na verdade, um estudo recente revelou que os peixes são mais inteligentes e sociais do que se pensava – e um único olhar sobre a relação entre Arakawa e Yoriko, que já dura um quarto de século, é mais que uma prova disso.
Nota da Redação: Notícias como essa, que têm sido abundantes nos últimos tempos, devem servir para levar as pessoas à reflexão sobre o consumo de carne de peixe, que muitos consideram aceitável por argumentarem que esses animais não sentem dor e não têm sentimentos.
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