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domingo, 25 de maio de 2014

Conheça algumas práticas cruéis e cotidianas da indústria da carne e derivados

23 de maio de 2014


(da Redação da ANDA)
Foto: One Green Planet
Foto: One Green Planet
Algumas pessoas não conseguem entender por que as práticas comuns impostas a porcos, galinhas, vacas, gansos, cabras e ovelhas em fazendas podem ser tão cruéis de desumanas. Isso ocorre porque a sociedade está condicionada a acreditar que é certo tratar esses animais de maneira diferente dos animais domésticos, e que eles não “sentem” dor física ou emocional da mesma forma.
Quem passa algum tempo com esses animais rapidamente entende que eles são igualmente complexos como qualquer outra espécie do planeta, incluindo os cães e gatos. A One Green Planet (OGP) preparou uma lista que ajuda a visualizar e divulgar o modo inaceitável como são tratados os animais criados para consumo humano. Segue uma relação de práticas rotineiras a que esses seres explorados em fazendas são submetidos todos os dias ao redor do mundo. A OGP sugere que as pessoas se perguntem se permitiriam que alguém fizesse isso a seus animais de companhia.
1. Corte de caudas
Para prevenir que as caudas sejam mutiladas ou mordidas devido à superlotação nos criadouros, elas são cortadas logo após o nascimento, sem anestesia.
2. Dentes são arrancados
Porcos têm os seus dentes arrancados ao mesmo tempo em que têm as caudas cortadas para evitar que causem danos uns aos outros quando estão confinados em jaulas minúsculas.
3. Aprisionados em gaiolas onde não podem virar-se
Animais criados e explorados para consumo humanos são frequentemente mantidos em gaiolas onde não conseguem sequer virar-se para o outro lado, abrir suas asas ou estender as pernas.
4. Filhotes retirados imediatamente após o nascimento
O padrão é levar os filhotes para longe de suas mães no dia do nascimento, processo que causa estresse e danos emocionais, e priva o recém-nascido do leite materno.
5. Tubo forçado pela garganta
Gansos explorados pela indústria do foie gras são alimentados à força em grandes volumes através de longos tubos de metal, não tendo a chance de recusar o excesso de alimento que os deixa extremamente doentes (o fígado aumentado que é usado para o foie gras é uma anomalia e traz também outras consequências para o animal).
6. Leite roubado
Vacas produzem leite para alimentar seus próprios filhotes, mas na indústria de laticínios elas são ligadas a máquinas que roubam o seu leite para consumo humano.
7. Drogas para crescimento mais rápido
Praticamente todos os animais criados no sistema de pecuária intensiva recebem drogas e antibióticos rotineiramente, para que cresçam muito mais rápido que o previsto pela sua natureza. Galinhas são forçadas a crescer tão rápido que muitas sofrem fraturas nas pernas e problemas nas juntas.
8. Marcação para identificação
Um método utilizado para identificar vacas e porcos é a marcação com um ferro quente, o que gera dor e desconforto consideráveis. Outra forma da indústria fazer isso é pela perfuração de orelhas de ovelhas, cabras e bovinos, para a colocação de uma etiqueta, algo também muito doloroso e passível de causar infecções.
9. Privação da luz do sol
Trancar animais em ambientes escuros e privá-los de ver a luz do sol em toda a sua vida é uma norma para grande parte da indústria da carne e laticínios.
10. Vidas curtas
As vida dos animais criados para consumo humano são extremamente curtas, pois assim que eles alcançam o tamanho desejado ou tornam-se menos produtivos para fornecer leite ou ovos, são enviados para o matadouro e são mortos para que suas carnes sirvam às pessoas.
Mesmo que a sociedade considere aceitável fazer cada uma dessas coisas regularmente a certos animais, se alguém fizesse as mesmas a um cão ou a um gato, provavelmente seria acusado ou iria preso por crueldade. No entanto, isso é o que acontece com bilhões de animais em fazendas a cada ano.
Nota da Redação: A lista publicada pela One Green Planet é apenas um resumo e não cita uma infinidade de outras torturas sofridas pelos animais criados para consumo humano. Algumas delas incluem a descorna das bovinos (retirada dos chifres), a debicagem (arrancada dos bicos das aves), a trituração de pintinhos vivos em máquinas de moer, a morte de aves em água fervente ou degoladas, os acidentes horríveis a caminho de matadouros, assistir à morte dos companheiros e sofrer essa agonia antes da própria morte, entre outras, talvez centenas de práticas inimagináveis.

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