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segunda-feira, 2 de maio de 2022
Indígenas monitoram impactos das mudanças climáticas na Amazônia
James,
Os Agentes Indígenas de Manejo Ambiental (que chamamos informalmente de "Aimas") atuam no Alto Rio Negro, no Amazonas, uma das regiões mais preservadas da Amazônia. Mas, ainda assim, vêm observando alterações nos ciclos naturais e falam em impactos da emergência climática. As observações atuais são interpretadas a partir das narrativas dos conhecedores indígenas, que compartilharam seus conhecimentos nas oficinas dos Aimas. A última delas ocorreu este mês na comunidade Açaí-Paraná, no Baixo Rio Uaupés, município de São Gabriel da Cachoeira (AM).
Durante o encontro, os agentes ambientais trocaram experiências e informações sobre as pesquisas que fizeram em suas comunidades nos últimos meses. A partir das constelações, os agentes ambientais observam elementos como migração de peixes, aves e animais de pelo, floração e frutificação, cheias, clima, doenças e benzimentos próprios de cada época. Essas pesquisas ficam registradas em diários.
O encontro reuniu cerca de 20 agentes que vivem em comunidades indígenas dos rios Tiquié, Baixo Uaupés, Igarapé Castanha e Negro. Os temas discutidos foram inspirados na atuação e nos conhecimentos descritos em diários de pesquisa, contendo observações e o monitoramento dos impactos das mudanças climáticas tendo como referência o calendário astronômico.
Em suas observações, os Aimas estão percebendo alterações nos ciclos, sendo que eles já falam em impactos das mudanças climáticas. Esse tema foi discutido no encontro, assim como gestão de lixo, manejo dos peixes, promoção de cadeia de valores e o reconhecimento dos agentes ambientais pelos órgãos oficiais.
O projeto dos Aimas é desenvolvido há mais de 15 anos na bacia do Rio Negro em parceria do Instituto Socioambiental (ISA) com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), e apoio de várias instituições.
James,
Os Agentes Indígenas de Manejo Ambiental (que chamamos informalmente de "Aimas") atuam no Alto Rio Negro, no Amazonas, uma das regiões mais preservadas da Amazônia. Mas, ainda assim, vêm observando alterações nos ciclos naturais e falam em impactos da emergência climática. As observações atuais são interpretadas a partir das narrativas dos conhecedores indígenas, que compartilharam seus conhecimentos nas oficinas dos Aimas. A última delas ocorreu este mês na comunidade Açaí-Paraná, no Baixo Rio Uaupés, município de São Gabriel da Cachoeira (AM).
Durante o encontro, os agentes ambientais trocaram experiências e informações sobre as pesquisas que fizeram em suas comunidades nos últimos meses. A partir das constelações, os agentes ambientais observam elementos como migração de peixes, aves e animais de pelo, floração e frutificação, cheias, clima, doenças e benzimentos próprios de cada época. Essas pesquisas ficam registradas em diários.
O encontro reuniu cerca de 20 agentes que vivem em comunidades indígenas dos rios Tiquié, Baixo Uaupés, Igarapé Castanha e Negro. Os temas discutidos foram inspirados na atuação e nos conhecimentos descritos em diários de pesquisa, contendo observações e o monitoramento dos impactos das mudanças climáticas tendo como referência o calendário astronômico.
Em suas observações, os Aimas estão percebendo alterações nos ciclos, sendo que eles já falam em impactos das mudanças climáticas. Esse tema foi discutido no encontro, assim como gestão de lixo, manejo dos peixes, promoção de cadeia de valores e o reconhecimento dos agentes ambientais pelos órgãos oficiais.
O projeto dos Aimas é desenvolvido há mais de 15 anos na bacia do Rio Negro em parceria do Instituto Socioambiental (ISA) com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), e apoio de várias instituições
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Aloisio Cabalzar
Instituto Socioambiental - ISA
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