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quarta-feira, 18 de maio de 2022
Conheça a Arte Indígena do Rio Negro que é Patrimônio do Brasil
James,
As cerâmicas produzidas pelos povos indígenas Tukano e Baniwa na Terra Indígena Alto Rio Negro (AM) são uma arte feminina milenar. Da escolha da argila à modelagem, o polimento, a secagem, a queima e o acabamento, o caminho realizado das artesãs tem uma relação profunda com o sagrado e a floresta.
O leitor agora pode se sentir mais próximo a essa experiência com o lançamento dos livros de bolso Cerâmica Tukano e Cerâmica Baniwa, elaborados em parceria entre a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e o Instituto Socioambiental (ISA), com apoio da União Europeia, Nia Tero, AMIRT - Associação de Mulheres Indígenas da Região de Taracuã (Cerâmica Tukano) e UMIRA - União das Mulheres Indígenas do Rio Ayari (Cerâmica Baniwa).
Polimento de cerâmica com semente de inajá em São Joaquim do Ayari, Terra Indígena Alto Rio Negro (AM). Crédito: Natalia Pimenta/ISA
Com conhecimentos sobre a cerâmica Baniwa organizados por Thiago Oliveira e sobre a cerâmica Tukano por Juliana Lins, as obras fazem parte de uma ampla coleção junto aos livros de bolso Arte Baniwa (2001), Pimenta Jiquitaia Baniwa (2016) e Banco Tukano (2015), lançados pelo ISA.
Os livros estão disponíveis na loja online do ISA, que envia para todo o Brasil.
Clique e garanta o seu: isa.to/livros
De forma condensada e plena de informações, o conjunto de livros de bolso revelam as riquezas do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro - reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Para nós, mulheres indígenas, essa cerâmica não é um simples objeto. É uma parte de nós”, conta Larissa Duarte, ceramista e uma das coordenadoras do departamento de mulheres da Foirn. “Esse é nosso modo de lutar, nosso modo de viver. A mulher é muito mais resistente e pensa no bem-estar coletivo, da comunidade, do território.”
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Natália Pimenta
Instituto Socioambiental - ISA
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