Powered By Blogger

sábado, 15 de setembro de 2018

A Lista Suja dos Doze Disruptores Endócrinos - Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2014.

Não tem fim os engodos que os disruptores endócrinos podem desempenhar sobre nossos corpos: aumentar a produção de certos hormônios; decrescer a produção de outros; imitá-los; tornar um hormônio noutro totalmente diferente; interferir com a sinalização hormonal; levar células a morte prematura; competir com nutrientes essenciais; conectar-se a hormônios essenciais; e também, acumular-se em órgãos que produzem hormônios.
Aqui estão doze dos piores disruptores endócrinos, como realizam seus feitos sujos e algumas dicas de como evitá-los.
(nt.: ver o link: http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/emerging-science-on-the-impacts-of-endocrine-disruptors-on-intelligence-and-behavior)
 
Dirty Dozen

BPA (Bisphenol A – Bisfenol A)

Alguém poderia dizer que imitação é a mais sincera forma de lisonja, mas gostaríamos realmente um químico utilizado em resinas plásticas imitando o estrogênio, hormônio sexual feminino, circulando em nosso corpo? Claro que não! Porém, infelizmente, este hormônio sintético pode enganar nosso corpo e levá-lo a crer que isto é realmente a coisa certa – e os resultados não serão nada agradáveis. O BPA vem sendo conectado a uma série de situações preocupantes: do câncer de mama a outros cânceres bem como problemas no aparelho reprodutivo, à obesidade, à puberdade precoce e doenças do coração. De acordo com testes governamentais, vem sendo conectados 93% dos norte americanos que apresentam BPA em seus organismos!
Como evitá-lo?Procurar alimentos frescos em vez de enlatados – muitas latas possuam uma lâmina interna com o BPA – ou pesquisar quais companhias não estão usando o BPA ou químicos similares em seus produtos (nt.: infelizmente alguns industriais estão substituindo o BPA que ficou estigmatizado pelo BPS, da mesma família e muito pior! ver – http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/produtos-bpa-free-ainda-contem-bisfenois-de-igual-toxicidade). Dizer não às notas fiscais e recibos de caixa de cartões, uma vez que os papéis de termo impressão vêm, muitas vezes, cobertos com uma camada de BPA (nt.: ver http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/comunidade-de-new-york-primeira-a-banir-o-bpa-das-notas-fiscais). E evitem produtos plásticos marcados com a sigla “PC,” por ser policarbonato ou com o número que identifica a reciclagem nº #7. Nem todos os produtos plásticos contêm o BPA, mas muitos sim (nt.: importante saber que estas siglas e números surgiram de um movimento da sociedade civil consumidora nas décadas de setenta e oitenta e assim todas as resinas que na época serviam de embalagens, foram identificadas. Para as outras não embalagens como poliuretano, ABS, policarbonato, epóxi e outras, foi atribuído a todas o número 7. Quando o PC passou a ser embalagem não se criou um novo número e hoje quase tudo é número 7, porque tb estão junto as embalagens que têm resinas compostas, e não temos ideia se é policarbonato ou não!!! Irresponsabilidade do mercado e negligência dos consumidores e das organização da sociedade civil!!) – como é melhor prevenir do que remediar, rejeitar quando ficarmos representará termos alguma substância que age como hormônio sintético feminino em nosso organismo. Para mais dicas, checar: (nt.: em inglês) www.ewg.org/bpa/ (nt.: ou ver em português: http://nossofuturoroubado.com.br/?s=bpa).

Dioxina.

As dioxinas são multi-facetadas … mas não para um bom caminho! Elas se formam durante muitos processos industriais quando os elementos químicos cloro ou bromo são queimados na presença dos elementos químicos carbono e oxigênio (nt.: a indústria sempre justifica este envenenamento como uma ‘contaminação não intencional’ … ou seja, usar cloro e bromo não está ligado a nenhuma intencionalidade?). As dioxinas podem gerar disfunções nas delicadas vias de sinalização hormonal – masculina como feminina – que ocorre no nosso organismo. Esta é uma situação muito dramática! E esta é a razão: pesquisa recente mostrou que exposição a baixos níveis de dioxina no útero e nos momentos mais precoces na vida, podem ambas as exposições afetar a qualidade dos espermatozoides e mesmo no declínio de seu número em homens durante sua fase áurea de reprodução. Mas isso não é tudo! As dioxinas são extremamente persistentes, acumulam-se tanto nos organismos como na cadeia alimentar, são cancerígenos extremamente potentes e podem afetar os sistemas imunológico e reprodutivo (nt.: esta molécula é considerada a mais tóxica jamais gerada pela mão humana, apesar de querem dizer que se forma em queimadas e outras situações não industriais. Está conectada com o Agente Laranja da guerra do Vietnã e para saber mais sobre isso, ver o link: http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/a-morte-em-ingelheim-2).
Como evitá-las? É muito difícil, já que a liberação industrial contínua de dioxina significa que o fornecimento norte americano de alimentos está completamente contaminado. Produtos que incluem carne, peixe, leite, ovos e manteiga são mais susceptíveis de estarem contaminados (nt.: importante lembrar que as dioxinas fazem parte de uma família de 75 substâncias, todas lipossolúveis, ou seja, acumulam-se nas gorduras), mas se pode reduzir a exposição ao se comer menos produtos animais.

Atrazina.

O que acontece quando dispersamos uma substância química altamente tóxica nos espaços naturais e simplesmente viramos as costas ao que fizemos? Somente uma coisa: a feminização dos sapos machos. Isso é inquestionável já que pesquisadores têm detectado que a exposição mesmo a baixos níveis do herbicida atrazina pode transformar sapos machos em fêmeas que inclusive produzem ovas completamente viáveis. O herbicida atrazina (nt.: vale a ressalva de que este veneno é constituído também com o elemento químico cloro o que faz ter a contaminação não intencional de dioxina, visto acima) é amplamente empregado na maioria da culturas de milho nos EUA e consequentemente ele é um contaminante generalizado na água tratada e potável em todo o país (nt.: conforme a Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas/MG, o Brasil usou em 2009, quase 130 mil toneladas de herbicidas, sendo que, como nos EUA, Argentina e outros produtores de grãos como o milho,  a atrazina ocupou um dos primeiros lugares). A atrazina tem sido conectada a tumores de mama, retardamento da puberdade, inflamação da próstata em animais e algumas pesquisas têm relacionado este veneno a câncer de próstata em seres humanos (nt.: para se ter uma ideia da ação deste veneno e seus reflexos, ver os links: http://nossofuturoroubado.com.br/?s=atrazina+).
Como evitá-la? Comprando produtos orgânicos e tendo água de beber filtrada e certificada com a remoção da atrazina (nt.: produtos empregados em piscinas no Brasil e no mundo consta-se a presença de triazinas. Se esta molécula de atrazina é uma triazina, não será temerário usar este produto em piscinas onde as crianças brincam e acabam ingerindo esta água? ver, por exemplo: http://www.qclor.com.br/pastilhatricolo.php). Como auxílio para encontrar um bom filtro, ver o guia do EWG: www.ewg.org/report/ewgs-water-filter-buying-guide/

Ftalatos.

Alguém sabia que há uma sinalização específica que programa as nossas células a morrerem? Isto é totalmente normal e saudável para as 50 bilhões de células em nosso corpo, morrerem todos os dias! Mas estudos têm mostrado que os químicos chamados ftalatos podem provocar o que se chama cientificamente como “sinalização de indução à morte” em células testiculares, fazendo-as morrer mais cedo do que aconteceria. Sim, há morte celular – em todas as partes do corpo do homem. Se isso ainda não é suficiente, estudos estão conectando os ftalatos a alterações hormonais, menores números de espermatozoides, sua menor mobilidade, defeitos congênitos no sistema reprodutivo masculino, obesidade, diabetes e irregularidades da tireoide (nt.: ver – http://nossofuturoroubado.com.br/?s=ftalato).
Como evitá-los? Uma boa maneira de começar este processo é evitando os recipientes plásticos para alimentos, os brinquedos infantis (alguns ftalatos já foram banidos em produtos infantis) e em filmes plásticos feitos de PVC,  que levam o número #3 para reciclagem. Alguns produtos de cuidado pessoal também contêm ftalatos, assim ler os rótulos e evitar simplesmente produtos que estejam listados com a expressão “fragrância”, já que a existência deste termo significa a presença de ftalato oculto. Para encontrar produtos de cuidado pessoal livres de ftalato, ver o material do EWG ‘Skin Deep Database’: www.ewg.org/skindeep/

Perclorato.

Quem precisa de alimentos ‘pincelados’ com combustível de foguetes espaciais?! Exatamente, perclorato um componente dos combustíveis de foguetes, contamina muito do leite e outros produtos nos EUA, de acordo com os dados de testes do EWG e do próprio governo. Quando ingerimos, de alguma forma o perclorato, ele compete com o nutriente iodo que a glândula tireoide necessita para produzir seus hormônios. Basicamente, isso significa que se ingerirmos muito desta substância poderemos acabar com nosso equilíbrio dos hormônios da tireoide. Isto é importante porque são estes hormônios que regulam o metabolismo nos adultos e são essenciais para bom desenvolvimento do cérebro e de órgãos nos bebês e nas crianças na tenra idade.
Como evitá-lo?  Podemos reduz a ingestão de água contaminada pela instalação de filtro de osmose reversa. (Pode-se ter uma ajuda na consulta ao link: www.ewg.org/report/ewgs-water-filter-buying-guide). Assim como para os alimentos, é muito impossível evitarmos o perclorato, mas podemos reduzir seus efeitos potenciais sobre nossa saúde se tivermos certeza de que estamos ingerindo suficiente iodo em nossa dieta. Ingerirmos sal iodado é um bom caminho.

Retardador de Chamas.

O que o leite materno e os polares têm em comum? Em 1999, cientistas suecos estudando o leite materno descobriram algo totalmente inusitado: o leite continha o disruptor endócrino detectado em retardadores de chama e em níveis que vinham duplicando a cada cinco anos, desde 1972! Estes químicos incrivelmente persistentes, conhecidos como éteres difenilos polibromado ou pela sigla em inglês PBDEs, têm sido detectados contaminando pessoas e a vida selvagem em todo o planeta – incluindo os ursos polares. Podem imitar os hormônios da tireoide em nosso organismo, gerando disfunções em suas atividades. Podem assim levar ao abaixamento do QI entre outros efeitos de saúde significativos. Enquanto muitos tipo de  PBDEs vem sendo tirados do mercado, não significando no entanto que os retardadores de chama tóxicos tenham sido eliminados. Os PBDEs são incrivelmente persistentes, representando de que irão continuar contaminando todos os seres, humanos e no mundo natural pelas próximas décadas.
Como evitá-los? É praticamente impossível, mas sendo aprovadas melhores leis sobre substâncias químicas que exijam que estas moléculas sejam realmente testadas antes de serem colocadas no mercado poderá então reduzir nossa exposição. As poucas coisas que se pode fazer neste meio tempo, incluem: usar aspiradores de pó com o filtro HEPA (nt.: em inglês ‘High Efficiency Particulate Air’), o que pode diminuir a presença da carga de poeiras tóxicas (nt.: estas poeiras são originárias dos materiais tipo computador, móveis, tecidos sintéticos, carrinhos de bebê e todos os outros que sejam feitos de moléculas artificiais de fonte de alta combustão como é o petróleo); evitar estofamento de móveis feitos de espuma; tomar cuidado quando substituir velhos carpetes (a forração sob o carpete pode conter PBDEs). Encontrar mais dicas n    o: www.ewg.org/pbdefree/.

Chumbo.

Podemos gostar ou não de música ‘heavy metal’, mas o chumbo é um metal pesado que precisamos evitar. É bem conhecido que o chumbo é tóxico, especialmente para crianças. O chumbo danifica quase todos os sistemas orgânicos nos organismos e tem sido conectado a uma crescente variedade de efeitos sobre a saúde,  incluindo danos permanentes ao cérebro, diminuição do QI, perda da audição, aborto, nascimento precoce, aumento da pressão arterial, danos aos rins e problemas no sistema nervoso. No entanto, poucas pessoas percebem que uma outra maneira que o chumbo pode afetar nosso corpo é pela disfunção hormonal. Em animais, o chumbo foi detectado, diminuindo os níveis dos hormônios sexuais. Pesquisa mostrou que o chumbo pode desregular a sinalização hormonal que regula o maior sistema de estresse do organismo (chamado de eixo HPA- Hipotálamo, Hipófise – ou Pituitária: por isso o P – e Adrenal). Temos muito mais estresse em nossa vida do que, provavelmente, desejaríamos, então a última coisa que necessitamos, é algo que torne mais difícil para o nosso corpo lidar com isso – especialmente quando este sistema que está envolvido com pressão alta, diabetes, ansiedade e depressão.
Como evitá-lo? Manter a casa limpa e bem conservada. Descascar velhas pinturas é a maior fonte de exposição a chumbo, fazer este processo com cuidado. Uma boa água filtrada pode também reduzir nossa exposição ao chumbo na água encanada. (Checar o guia: www.ewg.org/report/ewgs-water-filter-buying-guide/ para auxílio na busca de um filtro.) E se precisarmos de uma outra razão para comer melhor, estudos têm mostrado também que crianças com dietas saudáveis absorvem menos chumbo.

Arsênico.

Arsênico não é  mais só para assassinatos misteriosos. De fato, este elemento tóxico está oculto em nosso alimento e na água tratada. Se ingerirmos o bastante dele, nos matará sem dúvida. Em pequenas quantidades, ele pode causar câncer de pele, de bexiga ou pulmão. Basicamente, são más notícias. É um situação bem menos conhecida: o arsênico bagunça nossos hormônios! Especificamente, pode interferir com o funcionamento normal dos hormônios no sistema glucocorticóide que regula como nosso corpo processa os açúcares e os carboidratos. O que isso significa para nós? Bem, desregulando este sistema, estaremos conectando com perda e ganho de peso, perda de proteína, imunossupressão, resistência à insulina (que pode levar à diabetes), osteoporose, retardamento do crescimento e pressão arterial alta.
Como evitá-lo? Reduzir a exposição pelo uso de água filtrada que baixa os níveis de arsênico. Para auxiliar a busca de um bom filtro, checar: www.ewg.org/report/ewgs-water-filter-buying-guide/

Mercúrio.

Cuidado: este ‘sushi’ que estamos comendo poderá ser prejudicial à nossa saúde! O mercúrio, uma ocorrência natural, mas é um metal tóxico, chegando tanto no ar como nos oceanos primeiramente através da queima do carvão. Por fim, ele pode terminar no nosso prato de comida em razão da contaminação dos frutos do mar com mercúrio. Mulheres grávidas estão sob o maior risco pelos efeitos tóxicos do mercúrio, já que o metal é conhecido por se concentrar no cérebro fetal, podendo interferir no seu desenvolvimento. Ele também é conhecido por se ligar diretamente a um hormônio particular que regula os ciclos menstrual e de ovulação das mulheres, ao interferir na sinalização normal de suas rotas. Em outras palavras, os hormônios não trabalham bem quando têm mercúrio preso a eles! Ele também pode desempenhar um papel na diabetes, já que ele demonstra danificar células no pâncreas que produzem insulina que é crítico para a habilidade do organismo para metabolizar açúcares.
Como evitá-lo? Para as pessoas que ainda querem comer frutos do mar (sustentáveis) com boa quantidade de gorduras saudáveis, mas sem nenhum traço de mercúrio tóxico, salmão selvagem e  trutas de criatórios, são boas escolhas.

Químicos Perfluorados (sigla em inglês – PFCs/Perfluorinated chemicals)

Os químicos perfluorados usados para se fazer panelas antiaderentes podem, na verdade, aderir a nós. Estas substâncias químicas estão tão dispersas e são tão extraordinariamente persistentes que 99% dos norte americanos têm estas moléculas em seus corpos. Um composto excepcionalmente notório que tem a sigla de PFOA vem se mostrando ser “completamente resistente à biodegradação”.  Ou seja, o PFOA não se decomporá nos ecossistemas – jamais. Isso significa que mesmo que esta molécula seja banida depois de décadas de uso, ela irá permanecer no corpo das pessoas por incontáveis gerações que virão. Isso é preocupante, em função de que a exposição ao PFOA está conectada à diminuição na contagem de espermatozoides, baixo peso ao nascer, doenças nos rins e na tireoide e alto colesterol, entre outros fatos que envolvem a saúde. Cientistas estão ainda descobrindo como o PFOA afeta o organismo humano, mas estudos com animais têm detectado que ele pode afetar os níveis de hormônios sexuais e da tireoide.
Como evitá-los? Rejeitar panelas antiaderentes bem como todas as molécula utilizadas como películas antimanchas, anti-umidade etc., em roupas, móveis e carpetes (nt.: quem quiser aprofundar, ver: http://nossofuturoroubado.com.br/old/05te%20pfc.htm   e   http://nossofuturoroubado.com.br/old/05te%20atlas.htm).

Agrotóxicos Organofosforados.

Os compostos neurotóxicos organofosforados que os nazistas produziram em imensas quantidades como arma química de guerra, durante a II Guerra Mundial não foram, felizmente, nunca usadas. Mas, depois que a guerra terminou, os cientistas norte americanos passaram a usar a mesma ciência química para desenvolverem uma grande linha de agrotóxicos que tinham como alvo o sistema nervoso dos insetos. Apesar de muitos estudos conectarem a exposição aos organofosforados a efeitos do desenvolvimento cerebral, comportamento e fertilidade, eles estão entre os agrotóxicos mais comumente utilizados nos dias de hoje. Algumas das muitas maneiras que os organofosforados podem afetar o corpo humano incluem a interferência com a maneira como a testosterona se comunica com as células, a diminuição da própria testosterona e a alteração dos níveis de hormônios da tireoide.
Como evitá-los? Pela compra de produtos orgânicos e o uso do guia do EWG “Shopper’s Guide to Pesticides in Produce“, que pode auxiliar a encontrar frutas e verduras que apresentam os menores volumes de resíduos de agrotóxicos. Ver: www.ewg.org/foodnews/(nt.: ver: http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/quais-substancias-sinteticas-estao-nos-fazendo-obesos).

Éteres de Glicol.

Testículos recolhidos: Temos agora toda a tua atenção? Isso é uma coisa que pode acontecer a ratos expostos a estas substâncias químicas chamadas éteres de glicol que são solventes comuns em tintas, produtos de limpeza, fluídos de freios e cosméticos. Preocupado? Pois, deveria estar. A União Europeia diz que alguns destes químicos “podem danificar a fertilidade ou a criança não nascida”. Estudos com pintores conectaram a exposição a certos éteres de glicol à anormalidades sanguíneas e baixa contagem de espermatozoides. E crianças que foram expostas a éteres de glicol das tintas de seus quartos tinham substancialmente mais asma e alergias (nt.: ver, pelo menos, estes links: http://nossofuturoroubado.com.br/?s=nonilfenol; http://nossofuturoroubado.com.br/old/0807%20nonilfenol%20etoxilado.html  e  http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/topicos-especiais-bisfenol-a-bpa-por-ana-soto-2).
Como evitá-los? Começar checando o guia do EWG  “Guide to Healthy Cleaning” (www.ewg.org/guides/cleaners/) e evitar produtos com ingredientes tais como 2-butoxietanol (EGBE) e methoxidiglicol (DEGME).

ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). 2004. Toxicological profile for polybrominated biphenyls and polybrominated diphenyl ethers. http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp.asp?id=529&tid=94
ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). 2009. Public Health Statement for Perfluoroalkyls. Agency for Toxic Substances and Disease Registry, Division of Toxicology and Environmental Medicine. May 2009. http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp200-c1-b.pdf
Blount BC, Pirkle JL, Oserloh JD, Valentin-Blasini L, Caldwell KL. 2006. Urinary perchlorate and thyroid hormone levels in adolescent and adult men and women living in the Unites States. Environmental Health Perspectives 114(12): 1865-71. 
Buck Louis GM, Sundaram R, Schisterman EF, Sweeney AM, Lynch CD, Gore-Langton RE et al. 2012. Heavy metals and couple fecundity, the life study. Chemisphere 87(11): 1201-7. 
Corpas I, Castillo M, Marquina D, Benito MJ. 2002. Lead intoxication in gestational and lactation periods alters the development of male reproductive organs. Ecotoxicology and Environmental Safety 53(2): 259-66. 
De Coster S, van Larebeke N. 2012. Endocrine-disrupting chemicals: associated disorders and mechanisms of action. Journal of Environmental and Public Health Article ID 713696. http://www.hindawi.com/journals/jeph/2012/713696/cta/
Department of Health and Human Services, Public Health Service. September 2004. http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp.asp?id=529&tid=94
Dearth RK, Hiney JK, Srivastava V, Burdick SB, Bratton GR, Dees WL. 2002. Effects of lead (Pb) exposure during gestation and lactation on female pubertal development in the rat. Reproductive Toxicology 16(4): 343-52. 
Du G, Hu J, Huang H, Qin Y, Han X, Wu D, et al. 2013. Perfluorooctane sulfonate (PFOS) affects hormone receptor activity, steroidogenesis, and expression of endocrine-related genes in vitro and in vivo. Environmental Toxicology and Chemistry 32(2): 353-60. 
EPA (U.S. Environmental Protection Agency). 2010. Consumer Factsheet on: Dioxin. U.S. Environmental Protection Agency. August 2010. http://cfpub.epa.gov/ncea/CFM/nceaQFind.cfm?keyword=Dioxin
EPA (U.S. Environmental Protection Agency). 2012. Emerging Contaminants Fact Sheet – Perfluorooctane Sulfonate (PFOS) and Perfluorooctanoic Acid (PFOA). U.S. Environmental Protection Agency. May 2012. http://www.epa.gov/fedfac/pdf/emerging_contaminants_pfos_pfoa.pdf
EPA (U.S. Environmental Protection Agency). 2013. Consumer Factsheet on: Atrazine. U.S. Environmental Protection Agency. January 2013. http://www.epa.gov/oppsrrd1/reregistration/atrazine/atrazine_update.htm
EPA (U.S. Environmental Protection Agency). 2013. Consumer fact sheet on: GLYCOL ETHERS. U.S. Environmental Protection Agency. October 2013. http://www.epa.gov/ttnatw01/hlthef/glycolet.html
EWG (Environmental Working Group). 2003. Suspect Salads. Toxic Rocket Fuel Fond in Samples of Winter Lettuce. http://www.ewg.org/research/suspect-salads
EWG (Environmental Working Group). 2003. PFCs: Global Contaminants. 
EWG (Environmental Working Group). 2004. Rocket Fuel Contamination in California Milk. http://www.ewg.org/research/rocket-fuel-cows-milk-perchlorate
Fan W, Yanase T, Morinaga H, Gondo S, Okabe T, Nomura M, et al. 2007. Atrazine-induced aromatase expression is SF-1 dependent: implications for endocrine disruption in wildlife and reproductive cancers in humans. Environmental Health Perspectives 115(5): 720-727.
FDA (Food and Drug Administration). 2013. Survey Data on Perchlorate in Food – 2005/2006 Total Diet Study Results.
Giammona CJ, Sawhney P, Chandrasekaran Y, Richburg JH. 2002. Death receptor response in rodent testis after mono-(2-ethylhexyl) phthalate exposure. Toxicology and Applied Pharmacology 185(2): 119-27. 
Gilbert ME, Rovet J, Chen Z, Koibuchi N. 2012. Developmental thyroid hormone disruption: prevalence, environmental contaminants and neurodevelopmental consequences. Neurotoxicology 33(4): 842-52.
Griswold MD. 1988. Protein secretions of sertoli cells. International Review of Cytology 110: 133-56. 
Hardin BD, Goad PT, Burg JR. 1986. Developmental toxicity of diethylene glycol monomethyl ether (diEGME). Fundamental and Applied Toxicology: Official Journal of the Society of Toxicology 6(3):430-9. 
Hayes TB, Stuart AA, Mendoza M, Collins A, Noriega N, Vonk A. 2006. Characterization of atrazine-induced gonadal malformations in african clawed frogs (Xenopus laevis) and comparisons with effects of an androgen antagonist (cyproterone acetate) and exogenous estrogen (17β estradiol): support for the demasculinization/feminization hypothesis. Environmental Health Perspectives 114(Suppl 1): 134-141.
Hayes TB, Khoury V, Narayan A, Nazir M, Park A, Brown T, et al. 2010. Atrazine induces complete feminization and chemical castration in male African clawed frogs (Xenopus laevis). Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 107(10): 4612-4617. 
Iavicoli I, Fontana L, Bergamaschi A. 2009. The effects of metals as endocrine disruptors. Journal of Toxicology and Environmental Health Part B, Critical Reviews 12(3): 206-23. 
INSERM (Institut national de la santé et de la recherche médicale). 2006. Collective Expert Report: Glycol ethers: New toxicological data. 
Kato S, Fujii-Kuriyama Y, Ohtake F. 2007. A new signaling pathway of dioxin receptor ligands through targeted protein degradation. Alternatives to Animal Testing and Experimentation 14(special issue): 487-494. 
Kitamura S, Suzuki T, Ohta S, Fujimoto N. 2003. Antiandrogenic activity and metabolism of the organophosphorus pesticide fenthion and related compounds. Environmental Health Perspectives 111(4):503-8. 
Kitamura S, Sugihara K, Fujimoto N, Yamazaki, T. 2011. Organophosphates as Endocrine Disruptors. Anticholinesterase pesticides: metabolism, neurotoxicity, and epidemiology (eds T. Satoh and R. C. Gupta), John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, NJ, USA. 
Lacasaña M, López-Flores I, Rodríguez-Barranco M, Aguilar-Garduño C, Blanco-Muñoz J, Pérez-Méndez O et al. 2010. Association between organophosphate pesticides exposure and thyroid hormones in floriculture workers. Toxicology and Applied Pharmacology 243(1):19-26. 
Laks DR. 2010. Luteinizing hormone provides a causal mechanism for mercury associated disease. Medical Hypotheses 74(4): 698-701. 
Liao C, Kannan K. 2011. Widespread occurrence of bisphenol A in paper and paper products: implications for human exposure. Environ Sci. Technol. 45(21): 9372-9. 
Lilienthal H, Hack A, Roth-Härer A, Grande SW, Talsness CE. 2006. Effects of developmental exposure to 2,2′,4,4′,5-pentabromodiphenyl ether (PBDE-99) on sex steroids, sexual development, and sexually dimorphic behavior in rats. Environmental Health Perspectives 114(2): 194-201. 
Main KM, Kiviranta H, Virtanen HE, Sundqvist E, Tuomisto JT, Tuomisto J, Vartiainen T, Skakkebaek NE, Toppari J. 2007. Flame retardants in placenta and breast milk and cryptorchidism in newborn boys. Environmental Health Perspectives 115(10): 1519-26. 
MDH (Minnesota Department of Health). 2006. Consumer Factsheet on: Dioxins. Minnesota Department of Health. October 2006. http://www.health.state.mn.us/divs/eh/risk/chemhazards/dioxins.html
Meeker JD, Ferguson KK. 2011. Relationship between urinary phthalate and bisphenol A concentrations and serum thyroid measures in U.S. adults and adolescents from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2007-2008. Environmental Health Perspectives 119(10): 1396-402. 
Mocarelli P, Gerthoux PM, Needham LL, Patterson DG Jr, Limonta G, Falbo R, et al. 2011. Perinatal exposure to low doses of dioxin can permanently impair human semen quality. Environmental Health Perspectives 119(5): 713-718.
Nagano K, Nakayama E, Oobayashi H, Nishizawa T, Okuda H, Yamazaki K. 1984. Experimental studies on toxicity of ethylene glycol alkyl ethers in Japan. Environmental Health Perspectives 57:75-84. 
Patisaul HB, Roberts SC, Mabrey N, McCaffrey KA, Gear RB, Braun J, Belcher SM, Stapleton HM. 2013. Accumulation and endocrine disrupting effects of the flame retardant mixture firemaster® 550 in rats: an exploratory assessment. Journal of Biochemical and Molecular Toxicology 27(2): 124-36. 
Post GB, Cohn PD, Cooper KR. 2012. Perfluorooctanoic acid (PFOA), an emerging drinking water contaminant: a critical review of recent literature. Environmental Research 116(24): 93-117.
Richburg JH, Nañez A, Gao H. 1999. Participation of the fas-signaling system in the initiation of germ cell apoptosis in young rat testes after exposure to mono-(2-ethylhexyl) phthalate. Toxicology and Applied Pharmacology 160(3): 271-8. 
Rogers JA, Metz L, Yong VW. 2013. Review: endocrine disrupting chemicals and immune responses: a focus on bisphenol-A and its potential mechanisms. Molecular Immunology 53(4): 421-30. 
Rossi-George A, Virgolini MB, Weston D, Cory-Slechta DA. 2009. Alterations in glucocorticoid negative feedback following maternal Pb, prenatal stress and the combination: a potential biological unifying mechanism for their corresponding disease profiles. Toxicology and Applied Pharmacology 234(1): 117-27. 
Rubin BS. 2011. Bisphenol a: an endocrine disruptor with widespread exposure and multiple effects. The Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology 127(1-2): 27-34. 
Soldin OP, Braverman LE, Lamm SH. 2001. Perchlorate clinical pharmacology and human health: a review. Therapeutic Drug Monitoring 23(4): 316-31. Review. 
Stanko JP, Enoch RR, Rayner JL, Davis CC, Wolf DC, Malarkey DE, Fenton SE. 2010. Effects of prenatal exposure to a low dose atrazine metabolite mixture on pubertal timing and prostate development of male Long-Evans rats. Reproductive Toxicology 30(4): 540-9. 
Tonacchera M, Pinchera A, Dimida A, Ferrarini E, Agretti P, Vitti P et al. 2004. Relative potencies and additivity of perchlorate, thiocyanate, nitrate, and iodide on the inhibition of radioactive iodide uptake by the human sodium iodide symporter. Thyroid: Official Journal of the American Thyroid Association 14(12): 1012-9. 
Walter H. Watson, James D. Yager. 2007. Arsenic: extension of its endocrine disruption potential to interference with estrogen receptor-mediated signaling. Toxicological Sciences 98(1): 1-4. 
Wolff J. 1998. Perchlorate and the thyroid gland. Pharmacology Review 50(1): 89-105. 
Wolstenholme JT, Rissman EF, Connelly JJ. 2011. The role of bisphenol A in shaping the brain, epigenome and behavior. Hormones and Behavior 59(3): 296-305. 
Ya Wen Chen, Ching Yao Yang, Chun Fa Huang, Dong Zong Hung, Yuk Man Leung, Shing Hwa Liu. 2009. Heavy metals, islet function and diabetes development. Islets 1(3): 169-176. 
Yamano T, Noda T, Shimizu M, Morita S, Nagahama M. 1993. Effects of diethylene glycol monomethyl ether on pregnancy and postnatal development in rats. Archives of Environmental Contamination and Toxicology 24(2): 228-35. 
Zhu X, Kusaka Y, Sato K, Zhang Q. 2000. The endocrine disruptive effects of mercury. Environmental Health and Preventative Medicine 4(4): 174-83 
Zota AR, Park JS, Wang Y, Petreas M, Zoeller RT, Woodruff TJ. 2011. Polybrominated diphenyl ethers, hydroxylated polybrominated diphenyl ethers, and measures of thyroid function in second trimester pregnant women in California. Environmental Science & Technology 45(18): 7896–7905.
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2014.

Nenhum comentário: