Foram desperdiçadas menos 5,8 bilhões de sacolinhas no varejo brasileiro desde a criação do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, iniciado em 2007: uma redução de 32% em cinco anos.
O resultado é melhor que a meta estipulada, de 30%, revela levantamento realizado pela Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos em conjunto com a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis) e com o INP (Instituto Nacional do Plástico).
“Nossa estratégia foi criar um selo de qualidade baseado na Norma ABNT 14.937/2010 e popularizar a ideia para que os fabricantes passassem a produzir somente sacolas que suportem até seis quilos”, conta Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do INP.
Além da produção de sacolas mais fortes, o programa focou também em treinar os empacotadores nos locais de vendas para orientar o consumidor a usar menos, já que elas agora são mais resistentes.
“No Rio Grande do Sul, o consumo era de 2 sacolas por cliente, durante os meses de julho e dezembro de 2011. No mesmo período de 2012, passou a ser de 1,5″, conta.
Atualmente, o programa está presente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Recife, Blumenau, Florianópolis e Brasília, entre outras, e deverá ser ampliado para mais capitais.
“Acreditamos que o problema está no desperdício e no descarte incorreto do plástico. Por isso queremos avançar com as ações e focar, principalmente, em educação ambiental”, afirma Bahiense.
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FONTE :
* Publicado originalmente no site Prêmio Empreendedor Social/ Folha de S. Paulo.
(Prêmio Empreendedor Social/ Folha de S. Paulo)
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