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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Governador sanciona projeto que proíbe criação de animais para extração de peles no estado de São Paulo

29 de outubro de 2014 

Por Stephanie Lourenço (da Redação da ANDA)
chinchila
O governador Geraldo Alckmin acaba de sancionar o PL 616/11 de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN). O projeto proíbe a criação de animais para a extração de sua pele no estado de São Paulo. “Eu quero agradecer e também parabenizar o governador Geraldo Alckmin pela sensibilidade e por ter entendido o anseio da sociedade, que não suportava mais assistir ao sofrimento de animais indefesos por conta da vaidade humana e de interesses financeiros de algumas pessoas”, escreveu o deputado em sua página no Facebook na tarde de ontem.
A proposta, que foi aprovada em setembro pela Assembleia Legislativa, inclui a proibição da criação ou manutenção de qualquer animal nativo, exótico, silvestre, ornamental, doméstico ou domesticado para o uso na indústria de extração de peles. Os infratores receberão multas que vão de 500 a mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, que atualmente significam R$ 20,14 reais cada.
No Brasil, os principais animais explorados para serem mortos e se tornarem casacos são os coelhos e as chinchilas. Segundo o site Catraca Livre, em um criadouro de chinchilas, em Sorocaba, mais de mil animais foram mortos e mais 30 mil poderiam ser executados para a empresa não perder o lucro com a aprovação do PL 616. Também no estado, dia 19 de outubro, cerca de 100 chinchilas foram libertadasde um criadouro da cidade de Itapecerica da Serra (­SP). As chinchilas eram exploradas pela empresa de Carlos Perez, a Master Chinchila e segundo os ativistas os animais estavam quase mortos devido às péssimas condições do ambiente, como o calor insuportável.
“Quero agradecer também a todas as pessoas que me apoiaram ao longo de todo esse período de luta e trabalho e que também escreveram para o governador. Graças a Deus, conseguimos aprovar mais um projeto que libertará os nossos amiguinhos que não podem se defender, não têm voz e nem têm a quem recorrer”, conclui Feliciano Filho em seu depoimento no Facebook.

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