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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Governo quer iniciativas ligadas a políticas do setor

(FONTE : GiovannaGirardi, O Estado de S.Paulo)

O BNDES informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que na análise dos projetos do Fundo Amazônia "segue procedimentos que visam a assegurar a qualidade da aplicação dos recursos doados e a conformidade com as melhores práticas requeridas (transparência, prestação de contas, auditoria, legalidade, monitoramento e avaliação)".

Disse também que em pouco mais de três anos de funcionamento foram aprovados 33 projetos, para os quais o fundo destinará o montante de R$ 381,4 milhões. Em relação ao acordo com a Noruega, o banco afirmou que "os recursos compromissados (R$ 876,5 milhões) apenas ingressam no caixa do Fundo Amazônia por ocasião da liberação dos valores para os projetos em andamento". Como eles têm prazo médio de execução de cerca de três anos, os valores serão solicitados ao doador segundo os cronogramas de implantação.
Segundo Carlos Klink, secretário de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, que preside o Comitê Orientador do Fundo, houve aprendizagem nesses três anos e a expectativa agora é de que aumente o número de projetos. "O foco é aglutinar. Projetos maiores, estruturantes, ligados às políticas de redução do desmatamento e das mudanças climáticas devem dar mais expediente para o fundo", diz.
Para Adriana Ramos, que representa o Fórum Brasileiro de ONGs no braço da sociedade civil do comitê orientador, o uso ainda pequeno da verba é natural. "O mais importante não é gastar o dinheiro rapidamente, mas ter uma estrutura de critérios bem claros e transparência para o gasto ser monitorado de maneira adequada", diz. "Gastar aos poucos, mas aplicar direito."

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