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Energia
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O governo federal adiou o maior leilão de geração de energia elétrica deste ano. A data do leilão A-5, para entrega de energia partir de 2019, foi alterada de 30 de setembro para 28 de novembro. Segundo nota do Ministério de Minas e Energia, "a alteração foi motivada pela previsão de conclusão de licenciamento prévio de usinas hidrelétricas totalizando mais de 460 MW de potência". Uma das usinas que está prestes a conseguir a licença ambiental é Itaocara, no rio Paraíba do Sul. Se as usinas de Apertados, Foz do Piquiri e Ercilândia, no Rio Paraná, obtiverem as licenças ambientais, também poderão participar da disputa - O Globo, 3/9, Economia, p.27. |
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Os acionistas da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho (RO), vão investir na companhia R$ 1,95 bilhão para o pagamento de dívidas com o mercado de curto prazo e com o consórcio construtor. Se um depósito de R$ 860 milhões não for feito na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até a próxima terça (9), a empresa poderá perder a licença de operação da usina - FSP, 3/9, Mercado, p.B5. |
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A Santo Antônio Energia será punida caso paralise as obras da usina e atrase a entrega do empreendimento, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. Desde que a empresa anunciou que não tem mais recursos para pagar suas despesas, o consórcio construtor demitiu 200 trabalhadores. "Se parar a obra, a concessionária vai responder por isso", afirmou. A empresa corre o risco de receber multa, ter a garantia executada, ser desligada do mercado e até perder a concessão. Rufino disse, porém, não acreditar que isso vai ocorrer. "Ninguém deseja, quer ou espera que se chegue a esse ponto", disse - OESP, 3/9, Economia, p.B5. |
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A diretoria colegiada da Aneel deverá definir na próxima sexta-feira o pedido da Santo Antônio Energia, concessionária de hidrelétrica em implantação no rio Madeira (RO), para suspender por 63 dias as obrigações da empresa junto ao mercado. O diretor André Pepitone, relator do pedido da Santo Antonio Energia na Aneel, informou ontem que deverá trazer o tema à pauta de uma reunião extraordinária nesta sexta-feira. Além da discussão em curso na Aneel, o processo de instalação da usina também está nos tribunais - O Globo, 3/9, Economia, p.27; Valor Econômico, 3/9, Empresas, p.B2. |
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Água
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Nada menos do que 38% dos eleitores paulistas dizem ter sofrido interrupção no abastecimento de água em suas casas nos últimos três meses. A taxa chega a 50% na cidade de São Paulo, e a 55% nos municípios da região metropolitana - apesar de a Sabesp dizer que não há racionamento. Na grande maioria dos casos (78%), houve mais de uma interrupção nesse período. É o que mostra pesquisa Ibope feita de sábado a segunda no Estado - OESP, 3/9, Política, p.A10. |
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem em Sorocaba que o governo vai reduzir a retirada de água do Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo. Segundo ele, a redução ocorrerá na medida em que o volume fornecido pelo Cantareira for substituído pelo de outros sistemas. Desde sexta-feira, o governo não havia confirmado o acordo sobre a redução - OESP, 3/9, Metrópole, p.A24. |
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"Os alertas não chegaram ainda à campanha eleitoral e não se sabe por que, pois têm a ver com uma necessidade vital à sobrevivência humana. De um lado, o aviso de que a metade dos municípios brasileiros pode sofrer falta de água no próximo ano, como já está acontecendo em SP. Parece incrível que isso venha a acontecer no país com o maior potencial hídrico do planeta, mas o diagnóstico é da ANA, que até calculou o investimento para evitar essa escassez, que atingiria 125 milhões de pessoas: nada menos que R$ 22 bilhões. De outro lado, a matéria do 'Fantástico' de domingo, revelando que essa crise nas cidades é consequência da devastação desenfreada da Amazônia, cuja floresta lança na atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul", coluna de Zuenir Ventura - O Globo, 3/9, Opinião, p.21. |
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Florestas
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Estudar a dinâmica e os processos de degradação e regeneração florestal é o próximo desafio para o Brasil. A degradação é uma modificação na estrutura florestal que pode ter várias causas e evoluir para desmatamento ou regredir. O Inpe começou a monitorar a degradação da Amazônia recentemente. Degradação florestal é um processo que abre um ciclo de empobrecimento da floresta, com perda de carbono, de biodiversidade, de função ecológica. O bioma pode se regenerar ou não. "É preciso deixar de olhar essas florestas com visão de curto prazo. São 20, 30, 40 anos cruciais para determinar se elas chegarão ou não ao ponto de não retorno", diz Mercedes Bustamante, organizadora de workshop sobre o tema, em Brasília - Valor Econômico, 3/9, Brasil, p.A4. |
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